Essa febre na busca por um “travesseiro da NASA” começou em 1966, quando a Agência Espacial Americana encomendou um material para “equipar” os foguetes e que absorvesse impactos. Surgiu a espuma visco-elástica, que se adaptava instantaneamente ao formato do corpo e voltava ao formato original em segundos, assim que a pressão era removida. O grande problema nessa descoberta estava em apenas um detalhe: o cheiro era considerado muito forte.
Perseverante, um dos engenheiros envolvidos no projeto, Charles A. Yost fundou uma empresa para poder comercializar a espuma, que passou então a ser usada em equipamentos médicos, camas, cadeiras de roda ou mesmo como próteses. O material visco-elástico ganhou grande destaque na área da saúde, em função de sua qualidade anti-decúbito.
A espuma da NASA encontra aplicações terapêuticas, utilidade para controlar o cansaço e dores musculares nas viagens, com uso de mantas, almofadas e apoios. O tratamento bacteriológico resiste ao tempo impedindo a formação de ácaros, além de ser isento de substâncias nocivas ao homem e ao meio ambiente já que sua fabricação é à base d’água.
Alguns anos mais tarde, na década de 80, quando a tecnologia ficou mais barata e menos cheirosa, é que caiu no gosto dos fabricantes de travesseiros e colchões. Graças à sua estrutura adaptável, a espuma visco-elástica criada pela NASA foi considerada perfeita para o uso, visto que o material é capaz de distribuir uniformemente a pressão sobre toda a área, proporcionando uma postura correta da coluna vertebral e cervical, favorecendo a circulação sanguínea e evitando o incômodo formigamento.
Hoje o Travesseiro da NASA caiu no gosto da população, visto que a tecnologia criada pela Agência Espacial Americana garante enorme conforto para aqueles que utilizam de um travesseiro que emprega a espuma visco-elástica. Mas fique atento: muitos travesseiros dão a entender que são inteiramente de visco-elástico, quando na verdade só a camada mais externa leva espuma.
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